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quinta-feira, 31 de maio de 2012

As diferenças socioeconômicas


para que sejam proporcionadas boas condições de vida à população seu, crescimento deve ser acompanhado por um desenvolvimento econômico e por uma distribuição mais igualitária das riquezas. Porém, como isso não vem acontecendo, a maior parte da população mundial enfrenta graves problemas, como a falta de emprego,moradias, alimentação, transporte e atendimento médico.
Isso não se deve tanto ao número crescente de habitantes. Deve-se,principalmente,ás características econômicas do mundo real atual, onde um pequeno número de países detém a maior parte da produção de bens de riqueza, e luta para enriquecimento ainda maior.
Já em países como Etiópia, Somária e Mauritânia, na África ,milhares de adultos e crianças morrem por não terem o que comer.
Nesses países de baixo nível de desenvolvimento econômico, a riqueza e os benefícios estão concentrados nas mãos de minoria, que , muitas vezes , gasta fortunas em bens supérfluos, enquanto a maioria dos habitantes passa grandes dificuldades .
mesmo nos países que se industrializam mais recentemente e atingiram um nível de desenvolvimento econômico mais elevado, como Brasil, o México e Argentina, as desigualdades sociais são muito grandes ; a renda está fortemente concentrada nas mãos de poucas pessoas. Com isso, a maioria não desfruta de boas condições de vida.
Portanto,apesar de esses países terem atingido um nível de desenvolvimento econômico mais elevado, não podermos afirmar que houve também um desenvolvimento social, pois essa situação não beneficiou a maior parte da população.
Referências:
ALABI. Elain Lucci.Geografia Homem e espaço. editora Saraiva16°edição.Bras
ilia 2001.
MORAES.Paulo Roberto.geografia geral e do Brasil.editora Harbra 3° edição. São Paulo 2005.

GLOBALIZAÇÃO

 A palavra globalização tomou conta de nosso cotidiano nos últimos anos.Entre os fundamentos da globalização estão o grande avanço dos transportes e das tecnologias de informação;a integração mundial da produção e do consumo;o fluxo intenso de informações em quase todo o mundo;formação ou consolidação de blocos econômicos regionais de países;as tendências de padronização de equipamentos e de homogeneidade cultural.
Segundo Milton Santos ”A globalização é de certa forma,o ápice do processo de internacionalização do mundo capitalista.(...)nos encontramos em um novo patamar da internacionalização,com uma verdadeira mundialização do produto,do dinheiro,do crédito,da dívida,do consumo,da informação”(Santos,2000,p.23, 30).
No entanto “se a economia se globalizou, seria importante construir depressa instituições políticas globais capazes de dominar o seu movimento” (Chesnais,op.cit) essas ausências de políticas geram diferenças no mundo,onde a riqueza de uma minoria está transformando cada vez mais a miséria de grandes massas humanas que não conseguem acompanhar esses ritmos.
No atual período informacional do  capitalismo ,em tempos de globalização, os indivíduos que têm recursos e acesso à tecnologia dispõem de um espaço maior para vivenciar.Principalmente as grandes corporações industriais e financeiras, que comandam o processo de globalização, têm à disposição um espaço geográfico muito maior para explorarem. Hoje elas podem atuar em muito mais lugares. Seu mercado é o mundo, o planeta.
Uma das razões porque o capitalismo sobreviveu e se expandiu ao longo da história foi exatamente por sua capacidade de produzir e ocupar espaço como salientam Moraes e Costa ( 1987 , p.138 ):
“Expansão e concentração são, assim, fundamentos do desenvolvimento do capitalismo. A tendência do desenvolvimento das trocas e da circulação em geral é a de incorporar ao circuito econômico, espaços cada vez mais dilatados. Já foi discutido o processo de formação da história universal, com a mundialização  da economia e a globalização dos fluxos. A internacionalização constitui o momento mais avançado do processo de valorização do espaço. “
 Todavia, a globalização é um processo temporal e espacialmente desigual, não são todos os lugares nem todas as pessoas que fazem parte do espaço de fluxos. Como frisa Ricupero ( 1987 , p. 4): “Ao tratar dessas incertezas, devemos lembrar que a globalização está longe de ser global. Os investimentos externos e o comércio estão concentrados em poucos países.”
Logo, a globalização, calcada nos avanços da revolução técnico-científica ou informacional, é, ao mesmo tempo continuidade e aceleração do processo de mundialização capitalista.





Referências
SENE, Eustáquio  de ;Globalização e Espaço Geográfico. 3 ed.-São Paulo:Contexto,2007.
SAMPAIO, Fernando dos Santos .SUCENA,Ivone Silveira;Geografia (ensino médio) 1ed.-São Paulo :sm ,2010            

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Dia 29 de maio dia do geógrafo


A profissão de Geógrafo foi regulamentada pela Lei n° 6.664, de 26/6/79, e Decreto n°85.138, de 15/12/80, e pela Lei n° 7.399, de 04/11/85, e Decreto n° 92.290, de 10/01/86.

A Geografia descreve e explica o ambiente do homem e seus efeitos sobre o modo de vida (latitude, topografia, altitude, repartição de terras, águas, disposição dos traços do relevo). É o estudo geral do Universo, das características da Terra e dos aspectos econômicos, sociais, políticos e culturais decorrentes da ocupação pelo homem.

Classifica-se em geral em geografia física, que concerne ao ambiente físico da Terra (atmosfera, biosfera, hidrosfera e litosfera) e geografia humana, o estudo das pessoas e suas atividades. Em ambas há ênfase na análise espacial, qual seja, o estudo das localizações e dos padrões.

A geografia aborda tanto as ciências físicas quanto as sociais, valendo-se de sua metodologia e de seu conteúdo, e também contribuindo para os mesmos.

Fenômeno EL Niño e La Niña


 Fenômeno EL Niño 
De tempo em tempo as águas equatoriais do Pacífico se aquecem de maneira anormal, resultando no aparecimento do fenômeno El niño que altera profundamente o clima em escala planetária.
Esse aquecimento se inicia nos meses de setembro-outubro. Em dezembro, essa porção de águas oceânicas aquecidas chega a costa peruana. Pelo fato de o fenômeno El Niño ocorrer na costa da América do Sul na época do natal, recebeu esse nome de jesus.
Para os pescadores peruanos sua ocorrências é um grande problema, pois o aquecimento das águas não permite que haja ressurgência e, consequentemente, diminui a piscosidade na ocorrente de Humboldt, que margeia as costas do Chile e Peru.
O El Ninõ e responsável por alterações climáticas e do regime de chuvas em várias regiões do mundo. Apesar disso, as causas que levam ao seu aparecimento são ainda desconhecidas.
“ afetando as dinâmicas climáticas em escala global,a ocorrência do fenômeno gera bruscas alterações climáticas no mundo, com impactos generalizados sobre as atividades humanas, gerando por inúmeras catástrofes ligadas a severas secas, inundações e ciclones.”( MENDONÇA, 2007. p 192).
Por causa do El Niño, algumas regiões do planeta voltaram a ter o seu regime de chuvas alterado. Forte estiagem e muito calor castigam o Estados Unidos, o sudeste da África, a Indonésia, Austrália e a América Central. Por outro lado, o índices de pluviométrico muito acima do normal provocam enchentes e prejuízos para a lavoura nos países europeus do Mediterâneo, no oeste da Índia e no sul do Brasil.
No Brasil,os efeitos do El Ninõ foram sentidos em diferentes regiões do país. O Nordeste foi flagelado por uma forte seca, enquanto o Rio Grande do Sul enfrentava enfrentes. Na úmida região Norte chove muito menos do que o esperado, propiciando o aparecimento de grandes incêndios, como o que devastou 15% do Estado de Roraima.


Fenômeno EL Niño





LA Niña

“ La Niña é representado pelo resfriamento atípico das águas do Pacífico e também desempenha consideráveis impactos nas atividades humanas.”( MENDONÇA2007 p.191) .
La Niña também é um fenômeno cíclico e sua manifestação é oposta à do El Ninõ . Acontece quando ocorre um resfriamento maior do que o normal das águas do Pacífico. Esse fenõmeno ocorre, em média, a cada 2 a 7 anos, e pode durar aproximadamente um ano.
No Brasil, La Niña altera o regime de chuvas nordestinas e provoca uma primavera atípica na Região Sudeste, com índices pluviométrico maiores do que a média desse período e temperaturas mais baixas que o normal, provocando pela sucessão de dias nublados ou chuvosos.
                                                                 Fenômeno La Niña
 

Nos Estados Unidos,o inverno foi mais rigoroso, com temperaturas negativas recordes. A Europa também sentiu o efeito : tempestade de neve alastraram-se pelo continente europeu, provocando avalanches nos Alpes austríacos, além de atingir regiões onde raramente neva, como Paris, na França.
                                           
Os estudos mais recentes desse fenômeno indicam que não há padrões regulares nas consequências causadas por La Ninã, havendo variações nos regimes de chuvas para mais ou para menos.



                                                     Fenômeno El Niño e La Niña







Referências:
ALABI. Elain Lucci.Geografia Homem e espaço. editora Saraiva16°edição.Bras
ilia 2001.
MENDONÇA. Francisco. DANNI-OLIVEIRA. Inês Moresco. climatologia noções básicas e climas do Brasil. editora oficina de textos.São Paulo. 2007.
MORAES.Paulo Roberto.geografia geral e do Brasil.editora Harbra 3° edição. São Paulo 2005.



quinta-feira, 24 de maio de 2012

Clima Brasileiro- um país tropical

Devido  à grande extensão territorial, nosso pais se caracteriza pela diversificação climática. Comtribuem  ainda para essa diversificação outros fatores:
·         *Posição geográfica e latitude;
·         *Configuração do território;
·       *  Sistemas atmosféricos;


Posição geográfica e latitude;
O Brasil possui a maior parte do seu territorio na zona de intertropical (92% de sua área) e apenas 8% na zona temperada do Sul. A tropicalidade é uma característica predominante da maior parte do clima Brasileiro, sendo, por isso , quente. Mas dada a extensão latitudinal ( Norte- Sul), há  uma variação de temperatura média, que pode ser observada mais claramente no inverno
Configuração do território;
A maritimidade  é um elemento que ameniza a influência da latitude na Região Sul do país, devido à configuração triangular no nosso território.
o relevo Brasileiro apresenta verdadeiros “corredores” que facilitam a penetração de massas de ar. Esses corredores são formados por planícies situadas entre a cordilheiras dos  Andes e os planaltos Brasileiro e da Guiana, respectivamente .
as altitudes do relevo Brasileiro são modestas. Nas áreas mais elevadas, das Regiões Sudeste e Sul, a altitude influencia  as temperaturas médias anuais que são menores do que mas áreas mais baixas.

Sistemas atmosféricos

O Brasil sobre a influência de cinco tipos de massas de ar e, conforme a época do ano, elas atuam com maior ou menor intensidade . Isso ocorre devido à variação das zonas de alta e baixa pressão provocadas pelas diferenças de aquecimento dos oceanos e dos continentes no decorrer das estações do ano. São elas:
Massa Equatorial Atlântica (mEa)-forma-se ao norte do Equador em pleno oceano Atlântico, na áreas do anticiclione dos Açores. Quente e úmida.
Massa Equatorial Continental (mEc) - forma-se a noroeste da Amazônia brasileira. Quente e  muito úmida.
Massa Tropical Atlântica (mTa) forma-se ao Sul do Trópico de Capricórnio, em  pleno oceano Atlântico, na área  do anticiclione de Santa Helena. Quente e úmida.
Massa Tropical Continental (mTc) forma-sena depressão do Chaco( Paraguai e Bolívia). Quente e seca.
Massa polar atlântica (mPa) forma-se na Patagônia, no sul da América do Sul. Fria e úmida.
 
REFERÊNCIA
 

MOREAS. Paulo Roberto. Geografia geral e do Brasil. Editora Harbra, 3° edição. São Paulo, 2006.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

O Objeto da Geografia


A discussão sobre o objeto da Geografia é bastante ampla. Em diferentes momentos da história do pensamento geográfico podem ser encontradas reflexões ou definições sobre o objeto  de estuda da geografia.
 Para Moraes( 1987, p 13-20), há uma intensa controvérsia sobre a matéria tratada pela geografia. Isso se deve à  indefinição do objeto desta ciência, ou melhor, às diversas definições que lhe são atribuídas.
* Estudo da Superfície Terrestre: definição que se apoia no significado etimológico do termo geo (terra) grafos (escrever): a geografia descrição da terra, por descrever todos os fenômenos manifestados na superfície do planeta. É considerada uma espécie de síntese de todas as ciências. Assim, coloca a Geografia como uma ciência  sintética e descritiva.
* Estudo da Paisagem: mantém-ser a concepção de ciência de síntese. A geografia estuda os aspectos visíveis do real, visto pelo observador. A paisagem é o objeto de Geografia. Possui duas variantes : a morfologia, que é descritiva, enumerando os elementos presente e discussão das formas visíveis pelo observador na paisagem. Nessa perspectiva, seria a ideia  de organismo com função vitais e elementos que interagem na paisagem.
* Estudo da Individualidade dos Lugares:  busca compreender a caráter singular de cada porção do planeta, pela descrição exaustiva dos elementos ou pela visão ecológica, buscando, a partir do inter-relacionamento, um elemento de singularização. Propõe-se  o estudo de uma  unidade espacial passível de ser individualizada. A geografia estuda e região.
* Estudo da Diferenciação das Áreas:  busca individualizar as áreas compará-las com outras, considerando as regularidades, considerando as regularidades da distribuição e das inter-relação dos fenômenos na superfície da terra.
 * Estudo das Relações entre o Homem e a Natureza: pode ser: o estudo das influências de natureza sobre o homem; o estudo das influências do homem sobre a natureza ;e o estudo das relações homem-natureza. Neste último caso, os dois têm o mesmo peso, trabalhondo-se com fenômenos naturais e humanos.


REFERÊNCIA
RODRIGUES. Auro De Jesus. Geografia Introdução à Ciência Geográfica.  Editora AVERCAMP. São Paulo. 2008.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Clima

          Segundo Julius Hann final do século XIX enquantra-se no classico conceito de clima, considerando-o '' o conjunto dos fenômenos que caracterizam a condição média da atmosfera sobre cada lugar de terra''
Clima no Mundo
 Os climas variam em diferentes regiões da Terra. Veja no mapa a seguir quais são os  principais climas do mundo.

Climas:
* Equatorial: E dos tipos climáticos das regiões intertropicais, caracterizadas pela elevada temperatura média do ar; entre 24º C e 27°C, com média mensal sempre superior a 18°C e pela alta pluviosidade (superior 2 000 mm de precipitação total anual e precipitação média mensal superior a 60 mm em todos os meses do ano).
Localização do clima equatorial
* Tropical: É a designação dada aos climas das regiões intertropicais caracterizados por serem megatérmicos, com temperatura média do ar em todos os meses do ano superior a 18 °C, não terem estação invernosa e terem precipitação anual superior à evapotranspiração potencial anual.
Nas regiões de clima tropical a amplitude térmica diária é maior que a amplitude térmica anual da temperatura média, isto é, entre o mês mais quente e o mês mais frio do ano.
Localização do clima Tropical

 * Subtropical: É característico (mas não exclusivo) das áreas geográficas a sul do Trópico de Capricórnio e a norte do Trópico de Câncer, com temperaturas médias anuais nunca superiores a 20 °C e em que a temperatura mínima do mês mais frio nunca é menor que 0 °C.
Ocorrência no Brasil: O clima subtropical predomina ao sul do Trópico de Capricórnio, mais precisamente entre os paralelos 23º27'30'' e 35º, a chamada zona subtropical ou subtrópico. Compreende as regiões do Vale do Ribeira, o extremo sul do Mato Grosso do Sul, a metade sul do estado de São Paulo (incluíndo a capital), e os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Caracteriza-se por temperaturas médias anuais inferiores a 21 °C, com amplitude térmica entre 9 °C e 13 °C. Nas áreas mais elevadas, o verão é suave e o inverno é mais frio, com nevadas ocasionais. Nas áreas mais baixas, a neve é rara ou nunca registrada, mas fortes geadas podem atingir toda a área de abrangência deste clima. Chove entre 1.000 mm e 2.000 mm anualmente, de forma bem distribuída ao longo das estações.
 A vegetação nas áreas de clima subtropical é diferente conforme a altitude do local. Nas partes mais altas, ocorrem os bosques de araucárias. Nas planícies, há a predominância de campos, com vegetação rasteira de gramíneas, denominados pampas.
Localização do clima Subtropical
                                                                                                            
  Temperado: O clima temperado caracteriza regiões cuja temperatura varia regularmente ao longo do ano, com a média acima de 10 °C, nos meses mais quentes e entre -3º e 18 °C, nos meses frios. Possuem quatro estações bem definidas: um verão relativamente quente, um outono com temperaturas gradativamente mais baixas com o passar dos dias, um inverno frio, e uma primavera, com temperaturas gradativamente mais altas com o passar dos dias. A humidade depende da localização e condições geográficas de uma dada região.  
             
Classificação dos climas temperados

Clima temperado mediterrânico
Este clima caracteriza regiões situadas entre as latitudes de 30º e 40º. O clima mediterrânico é o único onde a estação fria está associada à estação das chuvas. Os Invernos são caracterizados por temperaturas amenas, devido às correntes marítimas quentes. É no inverno que se consegue observar algum índice de precipitação, sendo que no verão a precipitação é quase nula. Os Verões são quentes e secos, devido aos centros barométricos de alta pressão. Nas áreas costeiras os verões são mais frescos devido às correntes frias do oceano.
Subtropical úmido
 Tal clima usualmente acontece no interior de continentes ou nos litorais a leste de tais continentes, entre latitudes de 23°e 35°. Ao contrário de climas mediterrâneos, uma zona com um clima subtropical possui verões úmidos dado massas tropicais instáveis. No leste asiático, os invernos podem ser secos e mais frios que em outros lugares com latitudes similares, dado à alta pressão atmosférica da Sibéria, e verões úmidos devido à influência das monções.

Clima temperado marítimo
Os climas temperados marítimos situam-se entre as latitudes de 45º e 55º. Estão normalmente, ao lado dos climas mediterrânicos. No entanto na Austrália encontra-se ao lado do subtropical húmido, e a uma latitude mais baixa. Estes climas são dominantes ao longo do ano. Os Verões são frescos e nublados. Os invernos são frios, porém amenos comparados aos de outros climas, a uma latitude semelhante.

Temperado subártico
Tal clima acontece mais perto dos polos que os climas temperados marítimos e está limitado ou a estreitos litorais da parte ocidental dos continentes, ou em ilhas de tais litorais, especialmente no Hemisfério Norte.

Clima temperado continental
Este clima é próprio das regiões do interior dos continentes em latitudes superiores a 45º. Caracteriza-se por uma relativa escassez de chuvas, sobretudo no inverno, devido à distância que as separa das áreas de influencia marítima, e por uma notável amplitude térmica estacional, com as temperaturas de verão bastante altas que contrastam fortemente com os invernos, muito frios. A temperatura média anual é inferior a 10 °C.
 Localização do clima Temperado
*Mediterrâneo : é um tipo de clima temperado com estação seca no verão. Ocorre na Europa meridional, no sudoeste da Austrália, na Califórnia e no centro do Chile. O verão nessas regiões é quente e seco, e o inverno é instável e úmido. influência mediterrânico com influência continental nem todas as zonas mediterrânicas do mundo são iguais. Por exemplo, a meseta norte da Península Ibérica, tem essencialmente um clima mediterrânico, mas com vários elementos do clima continental, como as amplitudes térmicas pronunciadas, tanto diárias como anuais, com Verões quentes e Invernos severos com algumas precipitações de neve. Geralmente, os máximos de chuvas estão associados ao solstício de Inverno, que é quando se retiram os potentes anticiclones subtropicais. Apesar disso, nos lugares com menor influência oceânica, não é no Inverno que ocorrem as maiores chuvas. Estas ocorrem na Primavera e no Outono.
O sudoeste da Austrália, na península ibérica e o centro do Chile são o paradigma do primeiro caso comentado, onde a influência oceânica dá lugar a chuvas concentradas no Inverno. Apesar de tudo, como a Austrália são influenciadas por ciclones tropicais, no Verão pode ocorrer mais precipitação.
Localização do clima Mediterrâneo
* Desértico: 
O Clima desértico caracteriza-se por pequena quantidade de chuvas e grande amplitude térmica. Ocorre tanto em áreas tropicais como em áreas temperadas: norte da África (Saara), Oriente Médio (Neguev), oeste dos EUA e norte do México (Sonora), litoral do Chile e do Peru (Atacama), Austrália (Gibson), sudoeste da África (Kalahari) e noroeste da Índia (Tar).
Trata-se de um clima quente e muito seco, com índices pluviométricos inferiores a 250mm anuais. Devido à aridez, de dia a temperatura chega a 45 °C e a noite -5 °C.
O clima desértico geralmente ocorre em latitudes entre 15° e 30º. A baixa pluviosidade dá aos locais de clima desértico sua fisionomia característica, com solo árido e flora esparsa e seca.
O clima desértico pode ser dividido em duas categorias diferentes, segundo a amplitude térmica e a localização:
  • clima desértico quente
  • clima desértico frio.
Em ambos os casos, apresenta alta amplitude térmica tanto anual quanto diurna. Ou seja, uma vez que ambos ocorrem em regiões de alta pressão, a insolação durante o dia é muito intensa, o que facilmente eleva a temperatura, a qual pode chegar a até 50 °C em alguns lugares. Durante a noite ocorre o inverso. O calor irradia muito rápido e a temperatura cai drasticamente. Mas, nas regiões desérticas quentes, a temperatura nunca fica abaixo de 0 °C, enquanto nas frias, pode ficar abaixo de 0 °C a qualquer momento, podendo até nevar.
Outra diferença entre os climas desérticos quentes e frios é a localização. Os primeiros são encontrados geralmente na costa ocidental dos continentes chegando até o litoral (mas nunca até o litoral oriental), enquanto que o frio é encontrado apenas no interior dos continentes em regiões limitadas por altas montanhas
O clima desértico quente é encontrado nas regiões: Norte do México, Norte da África (deserto do Saara), Sudoeste dos EUA, Arábia, Irã, Paquistão, interior da Austrália, Sudoeste da África do Sul, litoral do Peru e Chile.
Localização do clima desértico quente
* Semi -árido: O clima semi-árido é um tipo de clima caracterizado pela baixa umidade e pouco volume pluviométrico. Na classificação mundial do clima, o clima semiárido é aquele que apresenta precipitação de chuvas média entre 200 mm e 400 mm.
O clima semiárido está presente no Brasil nas regiões Nordeste e Sudeste. Corresponde a uma área de 982.563,3 quilômetros quadrados (11% do total do território), É definido por quatro dos principais sistemas de circulação atmosférica. Ao passarem pela região, provocam longos períodos secos e chuvas ocasionais concentradas em poucos meses do ano. A precipitação pluviométrica é em média cerca de 750 mm/ano, de forma bastante irregular no espaço e no tempo. As altas temperaturas (cerca de 26o C) com pequena variação interanual exercem forte efeito sobre a evapotranspiração que, por sua vez, determinam o déficit hídrico como o maior entrave à ocupação do semiárido e ressaltam a importância da irrigação na fixação do homem nas áreas rurais da Região Nordeste em condições sustentáveis.
Localização do clima semi-árido.
*Frio (subpolar):
O clima frio subpolar ocorre no interior da América do Norte e no interior da Europa e Ásia do Norte. Não existe no hemisfério Sul, pois a menor quantidade de continente faz com que só exista clima polar na Antártida.

O regime térmico deste clima é  bastante irregular e com uma amplitude térmica muito elevada, fruto, sobretudo, das temperaturas muito baixas no Inverno (abaixo dos -15ºC de média mensal). No Verão, a temperatura sobe consideravelmente, mas não há meses quentes.
O regime pluviométrico apresenta pouca precipitação, sendo semelhante ao do clima temperado continental, isto é, a precipitação aumenta com a temperatura, pelo que o Verão é mais chuvoso. Não há meses secos.
Localização do clima Frio (subpolar)

 *Frio de montanha: 
O clima frio de mantanha localiza-se nas principais cadeias de montanha. É o único tipo de clima que pode ocorrer nas três zonas (quente, temperada e fria). Destacam-se as cadeias montanhosas dos Andes, Himalaias, Montanhosas Rochosas e Alpes.Os regimes térmicos e pluviométricos deste clima são muito difíceis de definir, uma vez que este clima resulta do agravamento local das condições climáticas derivado da altitude na região em que se inserem. Apresenta valores elevados de precipitação e temperaturas médias mensais reduzidas. 
Localização do clima Frio Montanha
 * Polar
O clima polar (ou clima glacial) ocorre nas costas eurasianas do Ártico, na Groenlândia, ao norte do Canadá, no Alasca e na Antártida.
As temperaturas médias são muito baixas e ficam em torno de -30ºC. No verão chegam aos -10 °C e no inverno podem alcançar os -50°C, sendo que na Antártida o inverno é totalmente inóspito com temperaturas que podem chegar a -87°C ou até mais baixas no interior do continente. São regiões de ventos intensos e que ficam cobertas de gelo neve durante todo o ano, com exceção das faixas litorâneas onde uma vegetação de tundra aparece durante o curtíssimo verão. No inverno há dias em que o Sol não nasce, e certos dias no verão ele não se põe.(Sol da meia-noite) Também é um clima que apresenta altas amplitudes térmicas diárias e anuais.
O índice pluviométrico é muito baixo, abaixo de 2mm anuais, que se produzem em forma de neve e ocorrem principalmente no verão.






                               Localização do clima Frio polar
  

Fatores do climáticos

Cada região tem seu próprio clima, isto porque os fatores climáticos modificam os elementos do clima. Os fatores climáticos são :

* Latitude: 
to mais nos afastarmos do Equador, menor a temperatura. A Terra é iluminada pelos raios solares com diferentes inclinações. Quanto mais longe do Equador a incidência de luz solar é menor.


* Altitude:
 
Quanto mais alto estivermos menor será a temperatura. Isto porque o ar se torna rarefeito, ou seja, a concentração de gases e de umidade à medida que aumenta a altitude, é menor, o que vai reduzir a retenção de calor nas camadas mais elevada da atmosfera. Há a questão também que o oceano ou continente irradiam a luz solar para a atmosfera, ou seja, quanto maior a altitude menos intensa será a irradiação.

*Massas de ar

Apresentam características particulares da região em que se originaram, como temperatura, pressão e umidade, e se deslocam pela superfície terrestre. As massas podem se polares, tropicais ou equatoriais.
As massas de ar tropicais se formam nos trópicos de Capricórnio e de Câncer.
Elas podem se formar na altura dos oceanos (oceânicas) e serem úmidas; serão secas se forem formadas no interior dos continentes (continental).
As massas polares são frias. Isto porque elas se formam em regiões de baixas temperaturas, como o nome já diz, nas regiões polares. Elas também são secas, visto que as baixas temperaturas não possibilitam uma forte evaporação das águas.
As massas equatoriais são quentes, se formam próximas a linha do Equador.O encontro de duas massas, geralmente uma fria e outra quente, dá-se o nome de frente. Quando elas se encontram ocorre as chuvas e o tempo muda.
*Continentalidade e Maritimidade
 A proximidade de grandes quantidades de água exerce influencia na temperatura. A água demora a se aquecer, enquanto os continentes se aquecem rapidamente. Por outro lado, ao contrário dos continentes, a água demora irradiar a energia absorvida. Por isso, o hemisfério Norte tem invernos mais rigorosos e verões mais quentes, devido a quantidade de terras emersas ser maior, ou seja, sofre influencia da continentalidade, boa parte deste hemisfério.
Com a maritimidade a amplitude térmica é menor.
Amplitude térmica é a diferença entre a máxima e mínima temperatura registra no dia.

*  Correntes Marítimas.
 São massas de água que circulam pelo oceano. Tem suas próprias condições de temperatura e pressão. Tem grande influencia no clima. As correntes quentes do Brasil determina muita umidade, pois a ela está associada massas de ar quente e úmida que provocam grande quantidade de chuva.
 *Relevo:
 O relevo pode facilitar ou dificultar as circulações das massas de ar, influindo na temperatura. No Brasil, por exemplo, as serras no Centro-Sul do país formam uma “passagem” que facilita a circulação da massa polar atlântica e dificulta a massa tropical atlântica.
 









*Vegetação:
 A vegetação impede a incidência total dos raios solares na superfície. Por isso, com o desmatamento há diminuição de chuvas, visto a umidade diminuir, e há um aumento da temperatura na região.


 
REFERÊNCIAS


MOREAS. Paulo Roberto. Geografia geral e do Brasil. Editora Harbra, 3° edição. São Paulo, 2006.

GEWANDSZNAJDER. Fernando. Ciência a Vida na Terra. editora ática 3° edição. São Paulo, 2007.

 RODRIGUES. Auro De Jesus. Geografia Introdução à Ciência Geográfica. Editora AVERCAMP. São Paulo. 2008.

MENDONÇA. Francisco. OLIVEIRA. Inês Moresco Danni. Climatologia noções básicas  de clima o Brasil. Copyright .São Paulo. 2007